“Para ver o mundo num grão de areia
E um céu numa flor silvestre,
Segure o Infinito na palma da sua mão
E a eternidade numa hora.”
William Blake, em Auguries of Innocence
Nesta antemanhã celestial,
Desfizeram-se eternos mitos.
Infinita sensação galaxial
Fugaz, apesar dos seus ritos!
Vem a doloríssima manhã, vem...
Redimir esta dor universal,
Que os homens lúcidos têm
De ver a disseminação do mal.
Exorcizando antigos medos,
Libertando da matéria os ais!
A rosa desse final dos tempos
Não se desintegrará jamais!
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