segunda-feira, 14 de maio de 2012

A rosa de todos os tempos



“Para ver o mundo num grão de areia

E um céu numa flor silvestre,

Segure o Infinito na palma da sua mão

E a eternidade numa hora.”

William Blake, em Auguries of Innocence



Nesta antemanhã celestial,

Desfizeram-se eternos mitos.

Infinita sensação galaxial

Fugaz, apesar dos seus ritos!


Vem a doloríssima manhã, vem...

Redimir esta dor universal,

Que os homens lúcidos têm

De ver a disseminação do mal.


Exorcizando antigos medos,

Libertando da matéria os ais!

A rosa desse final dos tempos

Não se desintegrará jamais!

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