sexta-feira, 18 de maio de 2012

A Gota de orvalho que cai...











As coisas tangíveis tornam-se insensíveis
À palma da mão. Mas as coisas findas,
Muito mais que lindas... Essas ficarão...

Drummond.








Hoje... Saí despretensiosamente:
Descarnado da luxúria,
Extasiando-me da abrupta luz
E liberto da vontade de possuir...
Limitado à cotidiana matéria
Espectro finito do existir!
Hoje saí sem me despedir,
Desnudo da humana carne envolta,
Sem se preocupar com a estrada
Que inevitavelmente deva seguir.
Sem os trajes terrenos presos a mim:
Este fugaz pileque homérico que é a vida,
Vou... Mas sem sentir pena!













Foto extraída do site:
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqAlIEw2JVlPiIziIRsON6AApjIf2SStsJ9KwYGijbwk5rzAmvzlU3vXGNw1ir3bolBk-6T9u23_bWp5YEFJM9L3zR4rUE5ULFHwFN5L9dIVgaFiQtOzFbFYB0Ecg6wwU8_FlILqMQ01I/s1600/gota-de-orvalho-mariana-borges-bizinotto-43182-1.jpg


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