sábado, 19 de maio de 2012

No apogeu do teu ser!



O esplendor das horas em tua companhia

Faz mover os astros silenciosamente,

Desvendando os segredos do gênesis,

Acariciando a languidão do ser.


Noutros corpos viajei

Num vaivém do êxtase,

Pondo um sorriso não eterno nos olhos,

Habitando impiedosamente o coração.


Mas não encontrei a mim mesmo.

Só reflexos do nada, herméticos

Instantes – rio que flui sem leito:

Teu corpo que outrora amei.





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