“Morre-se pra durar.”
Vicente Cechelero
Ó constelar sensação do efêmero,
Vem meteoricamente do infinito:
Quero beber todas suas estrelas!
Numa bodega com Rimbaud e Pessoa.
Num trago áspero e mortal
Na esquina do mundo, na beira do Zênite
Contemplando o passar dos astros
E nossas eternas musas.
No final dos tempos, ainda não vividos,
Embriagar-nos-emos da lucidez absurda
Sem ter pena deste pobre corpo,
Desta matéria vã e finita.
E depois sairemos caminhando pela areia,
Nesta plenitude, na comunhão do êxtase,
A seguir passos já marcados pelo relógio
Previsível e irreversível do tempo...
Sentindo o frescor das espumas das ondas
Espraiando-se ao redor deste mundo,
Do mar que banha este véu intergaláctico
A que nós humanos, chamamos de imensidão.
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Viagens oníricas por entre astros, constelações... Infinita a poesia pousa em tuas mãos.
ResponderExcluirAbraços, querido escritor!
São sempre imprescindível e bem vindas suas preciosas palavras aos meus singelos versos inacabados! Que vêem alguma coisa de belo nos outros: coisa rara de notar, hoje em dias nos outros!
Excluirum grande beijo minha poetisa favorita!