Quando o acaso chegar
E banhar o teu véu acariciado pela aventura
De ser humana a condição lavrada
Nas têmperas das dores vividas,
Lembrarás, inevitavelmente,
Dos amores por um dia perseguidos
Numa juventude da flor da mocidade,
D’um outrora jamais esquecido.
E te contaminará de uma arrebatadora
Saudade de um tempo em que a maldade
Não abrigava nossos corpos impunes!
Íamos tão felizes sem o perceber...
Sendo que se esvaía o melhor do fruto
Com sabores finitos... De um gosto,
Que nunca e jamais apreciaríamos:
Este desejo infinito que foi as nossas vidas!
Há sem dúvida o impossível. Há sem dúvida o desejo. Há sem dúvida o infinito. E, sem dúvida, há poesia para alimentar a vida!
ResponderExcluirAbraço carinhoso, poeta!
De nada adiantaria o infinito do universo, se não tivesse alguém para apreciá-lo, mesmo por um fugaz momento!
ExcluirBjs! Minha Poetisa favorita!!!!